terça-feira, 23 de novembro de 2010

Chile: mão na massa pelas áreas verdes

É possível uma cidade onde os habitantes, além de usuários, sejam os criadores, construtores e administradores dos seus espaços públicos?

Sim, foi isto o que a fundação chilena Mi Parque (Meu Parque) compreendeu, rompendo com a indiferença e a falta de compromisso dos próprios habitantes em relação a seus lugares de convivência. Para alcançar esse objetivo, ela fomenta iniciativas em espaços públicos degradados, trabalhando estratégias de participação cidadã: os próprios moradores se engajam no projeto, gestão e recuperação desses espaços.

Uma das situações que desiludem os cidadãos frente ao poder público é quando solicitam algo de que necessitam, e tal coisa acaba mal implementada, resultando no contrário do que imaginavam. Um bom exemplo são as chamadas áreas verdes, sobretudo aquelas localizadas em bairros de baixa renda. Em geral, são na verdade áreas cinza, de aspecto sombrio, onde as únicas cores são as trazidas pela sujeira e dejetos, transformando-as em “terra de ninguém”, lugares marginais a poucos passos das casas dos moradores. Abandonados à sorte, ao invés de criar oportunidades de lazer, esses espaços contribuem para piorar a qualidade de vida dos cidadãos.

A Mi Parque surgiu em outubro de 2007 com o intuito de criar ou melhorar os espaços verdes dessas zonas socialmente vulneráveis. Com o slogan “Suje suas mãos pelas áreas verdes”, a fundação propõe um novo olhar sobre estes locais descuidados, onde a dignidade das pessoas passe a ser também estendida ao entorno das suas residências. Cada família participante no projeto, por exemplo, pode apadrinhar e inclusive batizar uma árvore, e costuma-se trabalhar o paisagismo com espécies de baixo consumo hídrico e adequadas para o tipo de clima.

Essas iniciativas reforçam o espírito comunitário e criam oportunidades para aprender alguma habilidade nova. As pessoas se apropriam dos espaços esquecidos e os enriquecem plantando árvores e construindo o mobiliário urbano com materiais reciclados de demolições ou doações de empresas.

O sucesso da fundação depende de parcerias público–privadas que destinam recursos para as comunidades mais necessitadas. As empresas podem apadrinhar uma praça, aportar os recursos para a jornada de trabalho de construção de benfeitorias ou de plantação de árvores. Além disso, qualquer um pode fazer doações mensais de 1 m2 de área verde, que custa $10.000 pesos chilenos (aproximadamente R$ 40,00), depositando o dinheiro na conta corrente da fundação ou trabalhando como voluntário. Com os recursos que consegue captar, A Mi Parque também disponibiliza as ferramentas necessárias para a realização dos projetos. Mas seu grande êxito é envolver a vizinhança ativa na melhoria dos parques e fazê-los se sentir responsáveis pelo seu destino.

POR FERNANDO ESPÓSITO arquiteto e professor da PUCV Valparaiso, Chile.

fonte http://www.oecocidades.com/2010/11/22/chile-mao-na-massa-pelas-areas-verdes/

Brasil está entre líderes de reflorestamento, diz Unep

A Etiópia lidera o ranking com 700 milhões de árvores plantadas.
O Brasil já plantou 16 milhões de árvores neste ano e garantiu uma vaga entre os maiores reflorestadores do mundo, de acordo com a Unep, a agência ambiental da Organização das Nações Unidas (ONU).

As informações fazem parte da iniciativa da ONU de plantar 1 bilhão de árvores em 2007 – proposta pela ambientalista queniana Wangari Maathai, ganhadora do Nobel da Paz de 2004 – e já superada no ano.

A agência informou que mais de 1,5 bilhão de árvores foram plantadas.

"A iniciativa para catalizar o compromisso com a plantação de um bilhão de árvores foi bem-sucedida e inclusive ultrapassou a sua meta", disse o diretor da Unep, Achim Steiner.

A agência da ONU afirmou que a Etiópia foi a líder do ranking, com 700 milhões de árvores plantadas. O país hoje tem uma cobertura florestal de apenas 3% do seu território. Há alguns séculos, as florestas ocupavam 40% da área.

'Entusiasmo'

Entre os outros campeões do replantio em 2007 estão: México, com 217 milhões; Turquia, com 150 milhões; Quênia, cem milhões; Cuba, mais de 96 milhões; Ruanda, 50 milhões; Coréia do Sul, 43 milhões; Tunísia, 21 milhões; Marrocos e Mianmar, 20 milhões; e finalmente, Brasil, com 16 milhões.

Os países em desenvolvimento e pobres deixaram para trás os países ricos da Europa e da América do Norte, de acordo com os dados da Unep.

A Europa responde por pouco mais de 10% do total plantado, já a América do Norte, por apenas, 5,6%. A África foi o continente que mais plantou, com 60,4% do total.

Em seguida, vem a América Latina, com 27,4%.

A agência da ONU ressaltou o "entusiasmo" de cidadãos que, segundo a Unep, correspondem a metade dos plantadores. As empresas respondem por outros 13% do plantio.

A Unep destacou também que os governos da China, da Guatemala e da Espanha ainda não anunciaram o número de árvores plantadas no ano, mas devem acrescentar milhões à lista.

A Indonésia também anunciou que vai plantar 80 milhões de árvores antes do início da conferência sobre Mudança Climática da ONU, em Bali, na semana que vem.

A reunião vai discutir as bases de um acordo para limitar as emissões de gases do efeito estufa a partir de 2012, quando vence o Protocolo de Kyoto, que vigora atualmente e prevê reduções de emissões de carbono de 5% em relação aos níveis de 1990 até 2012.

A iniciativa do bilhão de árvores foi lançada há um ano, em Nairóbi, no Quênia.

Fonte: www.bbc.co.uk/portuguese

Novidades ecológicas para a construção civil chegam às construtoras

Madeira plástica entra em obras realizadas no Brasil para adequação das exigências sustentáveis

Cada vez mais o empresariado da construção tem adquirido consciência ecológica em suas obras. Desde que ficou determinado que as construtoras de imóveis que recebem financiamento da Caixa Econômica Federal teriam que se adequar às novas exigências sobre a compra de madeira legalizada, muitos passaram a adotar a madeira plástica ecológica e outras alternativas sustentáveis.

O desmatamento na Amazônia voltou a subir em junho, de acordo com levantamento da organização não governamental Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Os satélites registraram 172 quilômetros quadrados de desmate, aumento de 15% em relação a junho de 2009. O Pará liderou o desmatamento no mês, com 115 km2 de floresta derrubada (67% do total de junho), seguido pelo Amazonas, com 22 km2 de desmate, e por Mato Grosso, que perdeu 18 km2 de vegetação nativa. Diante disse, empresas que investem em obras apostam na construção sustentável.

Construção sustentável é aquela que dispõe de uma série de procedimentos obrigatórios para que, ao final, o produto seja uma unidade residencial ou comercial que o cliente compre com a tranquila consciência de que, o empreendimento foi feito co uso de uma mão de obra racionalizada incluindo medidas ambientais corretas como uso de soluções ecológicas e geração de menos resíduos sólidos, aproveitamento da luz do dia para a iluminação, das janelas para a ventilação natural, uso de madeira certificada e também a madeira plástica ecológica. A verdade, é que não basta, apenas ter o selo verde. A construção sustentável agrega ainda toda a cadeia produtiva, o "green job" (emprego verde).

Fornecer para esse público é o objetivo das empresas Wisewood (SP) e Ecowood (RJ). As empresas, do mesmo segmento, fabricam a maderia plástica ecológica. Assim como a Ecowood, a Wisewood utiliza milhares de toneladas de resíduos recicláveis que são coletados por meio de parcerias firmadas entre cooperativas de catadores de sucatas, prefeituras, distribuidoras de lubrificantes, fabricantes de óleos e fábricas de reciclagem.

A diferença básica entre as duas empresas está no tipo de produto que fabricam. A Wisewood produz dormentes (vida útil mínima de 50 anos para ferrovias), pallets (ideais para as aplicações que exigem resistência a intempéries, imunidade a cupins e insetos e facilidade de higienização) e estacas para tutoramento de plantios e jardinagem.

Já a Ecowood fabrica peças para decoração na cartela de produtos como pisos para exteriores e interiores, mobiliário externo, lambris e afins. Todos os produtos fabricados são vendidos diretamente pela empresa e possui apelo funcional, o que chama a atenção de designers e arquitetos.

A madeira não precisa de certificação, por uma simples razão: apesar de muito semelhante a madeira comum, ela é produzida por meio de material reciclado, advindo de fibras vegetais e plásticas. "Não há como negar a beleza da madeira nos projetos, e ter esta opção sem prejudicar o meio ambiente e poupando as árvores é o nosso objetivo", salienta Amélia Touriño, arquiteta da Ecowood.[www.ecowoodrio.com.br].

Fonte: AEC Web

TelaBags Bolsas Ecológicas

sacos senhora

Para quem gosta de seguir as tendências ecológicas e exibi-las ao ombro ou ao tiracolo, então as Tela Bags são para si! Uma empresa portuguesa amiga do ambiente que transforma, em carteiras muito fashion, telas de PVC que foram utilizadas para promover espectáculos musicais e culturais, em campanhas publicitárias ou até nas obras de construção civil.

A reciclagem ao serviço da arte não é uma ideia nova, mas continua a ser genial e a dar nas vistas. Salvas do aterro, as telas são recolhidas e exploradas ao máximo em termos de design e de durabilidade. Cada peça é alvo de um estudo minucioso para potenciar o seu aproveitamento, para causar o maior impacto gráfico possível e, claro, para criar uma carteira funcional e moderna.

Não há duas Tela Bags iguais, até porque cada uma é feita à mão, mas existem sim, vários modelos por onde escolher, inclusive edições especiais. Desde sacos desportivos, de fim-de-semana e praia, passando por carteiras bem femininas, malas de mão, para levar a tiracolo ou perfeitas para transportar o portátil, terminando nos eco-pontos domésticos, haverá uma Tela Bags perfeita para todas!

Para levar tudo e mais alguma coisa, numa atitude muito eco-friendly e para “pintar um mundo diferente”, segundo a Tela Bags!

Escolha a sua em www.telabags.net.

Carro elétrico registra o equivalente a 42,09 km/l em teste








   A Nissan divulgou os resultados dos testes do seu novo carro elétrico Leaf realizado pela Environmental Protection Agencys – EPA – (Agência de Proteção Ambiental). De acordo com a entidade, o veículo pode percorrer até 117, 48 quilômetros com uma bateria totalmente carregada e custará US$ 561 por ano de eletricidade.

  A eficiência do modelo, que é equipado somente com motor elétrico, é equivalente, segundo a EPA, a 45,07 km/l na estrada e 39,11 km/l na cidade. Em uso misto, a média é de 42,09 km/l. Um Toyota Prius, por exemplo, carro híbrido mais vendido do mundo, faz 21,26 km/l no uso combinado do motor elétrico e o a combustão.


Fonte: http://www.portalms.com.br/noticias/detalhe.asp?cod=959596438

Novos empreendimentos apostam na ecologia

Novos empreendimentos apostam na ecologia

A preocupação com o meio ambiente chegou à mesa dos corretores imobiliários. Em São Paulo, cresce o número de casas e apartamentos criados com cuidado ecológico.

Uma construtora lançará no mês que vem um condomínio que promete respeitar a natureza, apesar de reunir mil pessoas em suas quatro torres.

“Acreditamos que nosso papel seja um papel de melhoria da qualidade de vida das pessoas e a gente usou um processo industrial pra viabilizar um custo acessível”, afirma Luiz Fernando do Valle, presidente da construtora.

Todo o esgoto dos 400 banheiros será tratado dentro do próprio condomínio e usado de novo nas descargas; a água da chuva também será coletada para regar a futura horta; cuidados que podem economizar em até 30% as despesas do futuro condomínio

Novos hábitos

Cuidados como esse, até agora mais comuns em empreendimentos de alto padrão, já chegam uma variedade maior de condomínios. Em outra unidade que começa a ser vendida no centro de São Paulo, o respeito à natureza está em toda a parte: tem churrasqueira sem carvão, torneiras com temporizador e até usar energia solar para a iluminação das áreas comuns.

O síndico de um empreendimentos de alto padrão lembra que não basta ter os equipamentos ecologicamente corretos. É preciso saber usá-los. “Tem que ter uma cultura, uma educação, constante treinamento dos proprietários e dos seus funcionários, porque a torneira verde fica ao lado da torneira normal e a água sai das duas torneiras”, diz Robert Schäfer.

Nem tanto

Segundo pesquisadores de arquitetura e urbanismo, todo cuidado com a natureza é importante e bem-vindo. Mas é preciso tomar muito cuidado com as promessas "verdes" para que elas não sejam meros chamarizes na hora da venda do imóvel. E em empreendimentos onde vai viver muita gente, não basta tomar conta da ecologia só do lado de dentro dos portões.

A pesquisadora da Universidade de São Paulo lembra que grandes conjuntos residenciais sempre causam impacto na cidade, mesmo incorporando as últimas novidades ecológicas. “Sustentáveis, de forma geral, eles não são. Eles têm algumas características que são desejáveis pra você diminuir a sua agressão ao meio ambiente de forma individual”, explica a urbanista Luciana Travassos.



Fonte: Gazeta Online

Energia limpa




Energia limpa: o nome já traduz o que seria esta forma de energia, ela não polui o meio ambiente. Como exemplo de energia limpa temos, a energia eólica (produzida através de correntes de ventos), a energia solar (obtida pelos raios solares), a hidrelétrica (fornecida através da movimentação da água), entre outras.

Em se tratando da energia necessária para a movimentação de veículos, a energia limpa aparece como sendo aquela que não emite gás carbônico na atmosfera. O gás natural é um exemplo de combustível de energia limpa, ele não colabora com o chamado “efeito estufa”. Os biocombustíveis (produzidos por fontes renováveis) também entram na lista dos geradores de energia limpa.

Até a energia nuclear pode ser considerada energia limpa, apesar dos rejeitos perigosos. Segundo especialistas, os rejeitos permanecem radioativos por séculos, mas o lixo atômico não emite poluentes na atmosfera, ou seja, se devidamente descartados não oferecem riscos ao meio ambiente.

A energia limpa pode ser classificada como energia renovável, porque é produzida com o uso de recursos renováveis (movimento da água, luz solar, vento). Em contrapartida existem as fontes não renováveis, como petróleo, que mais cedo ou mais tarde ficará extinto. Este acontecimento seria visto como um bem para a nação, uma vez que os mais perigosos poluentes provêm da queima de combustível oriundo de fonte não renovável.

O carvão mineral também é um exemplo de fonte não renovável, considerando a matéria-prima necessária para sua obtenção como objeto de exploração. Se milhares de árvores são cortadas diariamente, o plantio de novas para tornar o processo renovável é praticamente inútil.

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

fonte:http://www.brasilescola.com/quimica/energia-limpa.htm